Autor: Clodoval de Barros Pereira
Primeiro ouvi de meu pai, depois de velhos moradores do engenho, que me tornei habitante deste Planeta às duas horas de uma madrugada fria que declinava para um domingo ensolarado. E não faz mal lembrar que naquele rincão as pessoas não se ligavam a datas ou horas de fatos acontecidos, porém, não sei por que alguém deu uma olhadela no calendário e constatou que ele marcava 14 de setembro na bucólica sede do engenho Pacheco, um velho bangüê de fogo morto.